Como toda grande metrópole, o Rio de Janeiro sofre desafios na área de segurança pública, como roubos, furtos, vandalismo, comércio ilegal, danos ao patrimônio público, crimes ambientais, violências de gênero, racismo, comércio ilegal, construções irregulares, maus tratos aos animais e intolerância religiosa, entre outras situações que impactam diretamente a rotina da população e o dia a dia da cidade.
Com integração de dados, inteligência e tecnologia. Para isso, foi criada a Civitas (Central de Inteligência, Vigilância e Tecnologia em Apoio à Segurança Pública). A iniciativa inovadora apoia às forças de segurança no combate de atividades irregulares ou ilegais de forma inteligente e coordenada. O trabalho é feito a partir da análise de padrões e tendências, focando na atuação planejada e constante.
A Civitas fica localizada no Centro de Operações Rio (COR) e conta com 1.500 radares da CET-Rio e mais de 3.800 câmeras espalhadas por todas as zonas da cidade. Esse parque tecnológico, que já existia, gera milhares de informações, que somadas com diversos outros dados que o município produz todos os dias aos do Disque Denúncia, resulta em um panorama de criminalidade que pode apoiar as forças de segurança. Em sua inauguração, a Civitas investiu R$ 7 milhões na reestruturação do Disque Denúncia, que, sob gestão municipal, voltou a funcionar 24h por dia, sete dias por semana, para todo o estado. Desde 2016, esse serviço, tão essencial para a segurança pública, vinha funcionando somente no horário comercial. Com análise de dados, a Civitas desenha e testa iniciativas de prevenção ao crime e à violência. A Central disponibiliza informação, inteligência, tecnologia e agilidade para as forças de segurança e ajuda a monitorar suspeitos em tempo real.
O Cerco Eletrônico utiliza a infraestrutura tecnológica da cidade com 1.500 radares e 3.800 câmeras de monitoramento para a vigilância e inteligência. Com um app próprio, a Civitas consegue rastrear trajetos de veículos e fazer a emissão de alertas em tempo real da movimentação de carros suspeitos. O Cerco Eletrônico está conectado com as forças policiais e fornece dados que facilitam a coordenação de operações de segurança e a investigação de inquéritos, agilizando as abordagens e prisões.
Faz a coleta e análise de dados gerados pela população para entender, monitorar e responder a dinâmicas criminais e incidentes de desordem de forma rápida e eficaz. Utilizamos diversas fontes de dados, como linhas diretas e serviços de denúncia (1746 e Disque Denúncia), monitoramento de assuntos de interesse nas redes sociais e integração com câmeras privadas que estejam voltadas para a rua. Assim, temos uma visão ampla e dinâmica da cidade. Os dados são processados e analisados para identificar padrões. A inteligência ajuda a desenvolver estratégias de segurança e ordem pública.
A Civitas atua ainda na criação e execução de estratégias de prevenção ao crime e à violência que podem ser implementadas com os recursos e a infraestrutura municipais. O objetivo é desenvolver e testar iniciativas que melhorem a segurança urbana e promovam a cidadania, aproveitando a capacidade do poder municipal para agir diretamente nos territórios, atuando na prevenção de vandalismo e depredação de espaços públicos, na utilização de design ambiental para prevenir crimes urbanos e a proteção de mulheres vítimas de violência através de uma rede de enfrentamento. Essas ações visam a promover um ambiente urbano mais seguro e fortalecer a resposta municipal à criminalidade.
• 1.500 radares
• 3.800 câmeras
•
4,5 a 6 milhões
de passagens de placas registradas por dia
• 2 a 3 milhões
de placas diferentes
registradas diariamente
• 24h sete dias por semana
Sala de
situação
funcionando 24h sete dias por semana com monitoramento da cidade em tempo real