Todos os dias, o Rio de Janeiro se transforma. De manhã, trabalhadores chegam de cidades vizinhas. Turistas
desembarcam
para conhecer o Cristo, o Pão de Açúcar e as praias. Milhões de cariocas circulam entre casa, escola, trabalho
e lazer.
É tudo muito rápido.
Nesse vai e vem, a cidade pulsa. Junto com essa energia, também surgem desafios ligados à segurança pública,
como
roubos, furtos, crimes ambientais, violência de gênero e outras situações que impactam a vida de quem vive e
visita a
cidade.
Para acompanhar essa dinâmica, o Rio produz uma grande quantidade de dados: milhões de placas de veículos são
lidas
todos os dias, câmeras espalhadas por diferentes pontos registram imagens e informações chegam por serviços de
denúncia,
como o Disque Denúncia e o 1746.
Com uma vigilância inteligente 24h por dia, sete dias por semana, a cidade transforma
tecnologia e dados em
aliada para
prevenir riscos e fortalecer a segurança da população.
A CIVITAS – Central de Inteligência, Vigilância e Tecnologia em Apoio à Segurança
Pública nasceu para
transformar esses
dados em inteligência estratégica para as forças de segurança e o sistema de Justiça.
A CIVITAS não atua diretamente nas ruas. Ela organiza, cruza e analisa dados que a cidade
produz com o olhar
da
segurança pública, em tempo real. É a cidade sendo vigiada o dia inteiro, todos os dias, em todos os
bairros,
em todo o
território carioca.
As fontes são diversas: Disque Denúncia, Central 1746,
Instituto Fogo Cruzado,
cerca de vinte
secretarias municipais e o Datalake da Prefeitura. Toda essa inteligência é fornecida para as forças
de
segurança — em
nível federal, estadual e municipal — bem como para o sistema de Justiça. Assim, é possível planejar ações,
identificar
possíveis riscos e apoiar investigações, operações e inquéritos.
É como se a cidade contasse sua
história em
números,
imagens, passagens de veículos e registros — e a CIVITAS transformasse esse retrato em informações úteis e em
tempo real
para proteger o carioca.
Na CIVITAS, matemáticos, físicos e geógrafos transformam dados em inteligência estratégica. Modelos
matemáticos revelam
padrões, mapas mostram dinâmicas da cidade e algoritmos cruzam informações e comportamentos, fortalecendo a
atuação das
forças de segurança e do sistema de Justiça.
Essa combinação de conhecimento científico e tecnologia transforma grandes volumes de dados em informações
úteis para a
proteção da cidade.
A IRIS é a inteligência artificial da CIVITAS. Com apenas um clique, ela conecta todas as funções da Central de acordo com a necessidade de cada caso. Capaz de interpretar contextos e gerar alertas em tempo real, a IRIS revela padrões, cruza uma grande base de dados, informações e identifica comportamentos suspeitos. De forma ágil e precisa, gera relatórios completos em poucos segundos, oferecendo às forças de segurança uma visão clara e estratégica.
Os cidadãos participam ao registrar ocorrências detalhadas e fazer denúncias. Ao ligar para o Disque Denúncia
ou
registrar uma denúncia no 1746, as informações entram automaticamente no sistema e se somam a outros dados da
cidade.
Um boletim de ocorrência feito com todos os detalhes que se tem sobre o caso, também ajuda. Por exemplo: mesmo
que a
vítima ou a testemunha não tenha visto a placa completa de um veículo suspeito, qualquer número, detalhe como
cor e
modelo, trajeto, hora aproximada do fato faz com a CIVITAS consiga apoiar as forças policiais e sistema de
Justiça. Com
tecnologia, ciência e dados.
Na sua inauguração, a Prefeitura investiu na modernização e ampliação do Disque Denúncia, que voltou a operar
24 horas
por dia, todos os dias da semana, atendendo todo o estado do Rio de Janeiro.
Cada denúncia é analisada e pode se transformar em apoio direto para investigações e ações de
segurança
pública.
Desde a sua criação, no dia 4 de junho de 2024, a CIVITAS atua com o uso de dados, como mostra o Decreto Rio
nº
54.374/2024 – Criação da CIVITAS. Nele, está instituído que a Central é um órgão municipal feito para
integrar
dados e
tecnologias em apoio à segurança pública.
Já o Decreto Rio nº 54.375/2024 – Compartilhamento de dados regulamenta o uso e
o compartilhamento das
informações entre
órgãos públicos, garantindo controle legal, integridade da informação, sigilo e limites claros
de acesso.
Todo o sistema da CIVITAS é auditável. E todo esse fluxo é acompanhado de forma responsável e estratégica,
sempre a
serviço da segurança pública. Por isso, os dados só podem ser acessados por autoridades
competentes, por
ofício.
Radares e câmeras da cidade monitoram veículos e movimentações suspeitas. Alertas em tempo real apoiam operações policiais e investigações criminais, aumentando a eficiência da resposta das forças de segurança.
Integra dados de denúncias, redes sociais e câmeras privadas para identificar padrões de criminalidade e fornecer informações estratégicas para segurança pública.
Desenvolve iniciativas de prevenção ao crime e à violência, utilizando recursos municipais para proteger espaços públicos e apoiar vítimas, fortalecendo a resposta do município à criminalidade.